Não percamos tempo: definamos logo "desonestidade intelectual". Será útil no futuro.
Definamo-la com um exemplo. Lembro que eu estava discutindo com uns colegas da UFC sobre a contribuição que o Brasil deu ao mundo no campo da Tecnologia. É nula, eu dizia. Um amigo mais nacionalista disse que eu tinha complexo de vira-lata, que se faz muita tecnologia no Brasil sim, mas a grande mídia não divulga. Citou como exemplo um eficiente sistema de extração de água de poços desenvolvido havia pouco tempo na região Sul.
Aí está a desonestidade intelectual: o rapaz sabe que está equivocado, ou que não está sendo convincente, mas insiste no argumento. A gente estava falando de robôs japoneses tão avançados que sabem perdoar pecados! e o cara vem falar de uma cacimba que não-sei-quem fez em Braço do Trombudo, Santa Catarina.
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